As
impunidades nos ilícitos na Justiça (parte 49)
OS ROUBOS DA “OI”, PARA
RECUPERAÇÃO JUDICIAL, SÃO CRIMES E CORRUPÇÕES ATÉ EM ÓRGÃOS PÚBLICOS
Francisco
Xavier de Sousa Filho* advfxsf@yahoo.com.br
Em
reafirmação a outros artigos, os magistrados(as) devem ser respeitados na
aplicação das normas legais e constitucionais. São considerados como
incapacitados, ímprobos, corruptos e criminosos, se aplicar a sua lei pessoal, ilícita
e de nulidade plena. E Deus é bem claro: a)” Não perverterás o direito do teu
pobre na sua demanda” (Êxodo 23:6) e “Ai dos que decretam leis injustas, e dos
escrivães que prescrevem opressão (Isaías 10:1). Só que a reputação ilibada e
notório saber jurídico não se evidencia nos julgamentos ilícitos não só da
Suprema Corte, por desrespeito nas aplicações escorreitas das leis e normas
constitucionais, como os magistrados(as) fazem os juramentos, porém não cumprem.
Nessas aberrações jurídicas, por decisões judiciais ilícitas e criminosas, de
coisa julgada alguma, chegam a ter valor de lei, na usurpação legislativa, entre
as partes a servir a poderosos ou vendas sentenciais. Punição nenhuma, ou quase
nenhum, existe, comparecendo a Justiça na sociedade de pouca credibilidade. A
prova maior se denuncia nas corrupções e improbidades evidenciadas nas
bandidagens, com punições e condenações inexistentes, como na Recuperação
Judicial da Oi na 7ª Vara do Rio de Janeiro.
Já com
as lesões de direito aos pobres, humildes, trabalhadores (as), advogados (as)
nos seus honorários, mormente nas ações contra governos e poderosos a
morosidade predomina sempre em 10 anos, 15 anos ou mais, inclusive ainda do
pagamento dos precatórios, de anos de espera e até no cumprimento da sentença
para também o recebimento do RPV-Recebimento de Pequeno Valor. No futuro, é
quase certo piorar o alongamento e retardamento final dos processos ao
permanecerem chicanos, burocráticos e emperrados, quando as fundamentações dos
julgamentos seguem na vontade pessoal das leis dos julgadores(as), em desprezo
no emprego correto, justo e honesto das leis e normas constitucionais. Os
roubos, corrupções e improbidades da Oi se igualam aos processos para o
recebimento dos débitos dos ladrões poderosos na Justiça.
Aliás, o
ministro André Mendonça recém aprovado a assumir como ministro da Suprema Corte
fez a confissão de só julgar no cumprimento da norma constitucional, no
respeito, óbvio, ao Estado Democrático de Direito. A ministra Cármen Lúcia, na
época presidente do STF, reafirma a existência do abuso de autoridade quando:
“Toda ditadura começa rasgando a Carta Magna” (ISTOÉ de 07/12/2016). Com o
ministro Barroso, do STF, coloca o abuso de autoridade, como golpe, o
descumprimento de ordem judicial (ISTOÉ de 14/12/2016). No entanto, o
ex-presidente Alcolumbre, do Senado, arquivou mais de 10(dez) pedidos de
IMPEACHAMENT de ministros da Corte Suprema, numa política criminosa sequer perseguida,
para a apreciação democrática para punição das bandidagens havidas. E com as
OAB´s, o MPE´s e o MPF´s não deviam se calarem sobre as decisões judiciais
ilícitas, mas perseguidas nas punições ou não, Senhores Advogados e
Autoridades?
A roubalheira
nos bancos estatais surge por autoridades bandidas e ladrões. No final do
governo FHC, só no Banco do Nordeste em 1998, houve injeção de quase R$ 8,0
bilhões, hoje chegando a R$ 50,0 bilhões ou mais. Há anos o MPF e MPE
investigaram os roubos no Banco do Nordeste de R$ 1,50 trilhões, mas até hoje
sem resposta, para as prisões dos ladrões. Nos roubos da Oi como de outras
empresas o mesmo acontece ao darem os atestados de autoridades honestas, apesar
dos roubos havidos de bilhões de reais ou trilhões de reais.
Com a Oi,
o BNB doou mais de R$ 100,0 milhões e o BNDES doou mais de R$ 600,0 milhões sem
retorno nenhum, apesar de a 7ª Vara do Rio de Janeiro, de Recuperação Judicial,
nada haver decidido, mormente ao ter a OI vendido sua empresa a CLARO, VIVO E
TIM por mais de R$ 16,5 bilhões. Agora recente, o Presidente Jair Bolsonaro
descobriu a doação de mais de R$ 653,0 milhões a ONG, vinculada ao PT. No BNB
de São Luís-MA, uma empresa do ex-presidente hoje ganhou mais de R$ 500,0
milhões, por perdas de prazo pelos advogados (as) sem serem punidos. Em
Rosário-MA, os prejuízos alcançam hoje a bilhões de reais em dívidas impagáveis
nos créditos amigos e calculem os bilhões de reais que os políticos, poderosos
e amigos roubaram. E sem contabilizarmos a roubalheira dos governos passados,
que talvez atinja a trilhões de reais nos bancos do governo, não só na operação
“Lava Jato”, com os bandidos, todos, sequer punidos. Pelo visto, a propaganda
na imprensa do crédito amigo do Banco do Nordeste apenas divulga, ou esconde,
as roubalheiras dos amigos ladrões, que Deus diz: “Maldito o homem que confia
no homem” (Jeremias 17:5). Ou há propinagens demais para conseguir o crédito
aos amigos. O pior. Nunca pagaram, nem pagam, o empréstimo, inclusive com os bens,
bovinos apenhados e imóveis hipotecados, que deixam de existirem ou dão fim nos
bens garantidores das dívidas. Além das negociações das dívidas a juros e
correções irrisórios das dívidas, nos créditos amigos, ladrões. Além disso, os
honorários do advogado são pagos pelos executados devedores, que o Banco do
Nordeste, administradores (as) e advogados (as) são responsabilizados ao
deixarem haver as roubalheiras dos amigos ladrões, cujos balanços anuais não
prestam contas dos prejuízos financeiros sofridos.
Desse
modo, na Oi, como nas empresas e bancos estatais, os prejuízos só ocorrem por
roubos dos políticos e diretores das empresas, que deveriam estar na cadeia os
ladrões pelos roubos havidos. A Oi, em junho de 2016, interpôs a ação de
recuperação na 7ª Vara do Rio de Janeiro–RJ, com débitos de R$ 65,38 bilhões,
que nunca empresa nenhuma nesse ramo apresentou os prejuízos. Além de o credor
ter o direito de cobrar diretamente da Oi se o débito só se tornou
incontestável após o trânsito em julgado e após os dois anos da ação rescisória
não proposta, que alguns julgadores (as) desconhecem.
No mais,
a justiça lícita, justa e honesta já é preconizada por Deus e Jesus: a)
“Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito
não há engano.” (Salmos 32:2); b) “Porque eu, o Senhor, amo o juízo, odeio o
que foi roubado...” (Isaías 61:8); c) “Não roubes ao pobre, porque é pobre,
nem atropeles na porta o aflito; porque o Senhor defenderá a sua causa em
juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida”. (Provérbios 22:22,23); d) “Os que abandonam a lei elogiam os
ímpios, mas os que obedecem à lei lutam contra eles.” (Provérbios 28:4); e)
“Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem
sanguinário e fraudulento.” (Salmos 5:6);
f) “Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda” (Êxodo 23:6). *Escritor, Advogado
(OABMA 3080A e OABCE 4399) e Jornalista (MTE 0981). Blog do Dr. X &
Justiça, publicado no Jornal Pequeno de...
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