As
impunidades nos ilícitos na Justiça (parte 43)
O POVO TEM O GOVERNO QUE MERECE PELA VENDA
E APEGO ÀS PESQUISAS ILÍCITAS VENDIDAS
Francisco
Xavier de Sousa Filho* advfxsf@yahoo.com.br
Nas práticas e nas lesões de
direitos dos cidadãos (ãs) que Deus e Jesus repudiam: a) “Assim diz o Senhor:
Maldito o homem que confia no homem” (Jeremias 17:5); b) “Por meu intermédio,
governam os príncipes, os nobres e todos os juízes da terra” (Provérbios 8:16);
c) “Ele, em seu poder, governa eternamente; os seus olhos vigiam as nações; não
se exaltem os rebeldes” (Salmos 66:7); d) “Ora, estes, da mesma sorte, quais
sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo
e difamam autoridades superiores” (Judas 1:8); e) “Os mandamentos de Deus, com
o seu filho Jesus, são eternos para não aborrecer os nossos irmãos, mas amá-los
como a Deus” (Mateus 23:37-40). Os poderes do presidente, dos governadores
(as), prefeitos (as), deputados (as) federais e estaduais e vereadores (as)
somente se realizam no respeito às leis e normas constitucionais. É a
Democracia a a favor do povo.
É nesse respeito que o povo, o
eleitor, deve conferir em escolher o seu candidato justo, íntegro e defensor
dos seus direitos. Mas as lesões de direito no Brasil e a criminalidade são
praticadas por não haver as punições e condenações justas, honestas e lícitas,
razões maiores do aumento das ilicitudes, desde os praticados pelos simples e
humildes cidadãos (ãs) aos políticos e autoridades mais conceituadas no país.
Pelo menos o desembargador José
Luiz Almeida, do TJMA, vice-presidente e corregedor do TRE, em seu artigo “Sua
excelência, o eleitor”, publicado no Jornal Pequeno de 02/10/22, pág. 6, é bem
claro: “É preciso ter presente, nesse momento tão relevante da vida do nosso
país, que, numa democracia, a soberania é o povo, que apenas delega parte dela
aos seus representantes, os quais, ante a outorga, devem se esmerar no
cumprimento de suas promessas de campanha, para que não se desvirtue o sentido
da representatividade”. Não a Democracia é quebrada pelas pesquisas ilícitas,
vendidas aos candidatos que gastam os nossos recursos sem a autorização.
Pois bem. Nessa denúncia que todos
conhecemos, a coluna de Cláudio Humberto, lida em todo Brasil e publicada no
Jornal Pequeno de 04/10/22, pág. 11, inicia: “Estou profundamente preocupado
com o que está acontecendo”, Ciro Gomes sem crer no assalto que o fez perder
milhões de votos desde 2018. E continua o jornalista: “Contados os votos,
pesquisas passam vergonha. Os institutos de pesquisa passaram vergonha, no
primeiro turno das eleições deste ano, como definiu seus curiosos números o
diretor do mineiro Quaest, caçula no ranking do vexame. Após os resultados que
não confirmaram seus números, os responsáveis pelo Datafolha, Ipec (ex-Ibope)
ou Ipespe se fingiram de mortos, sem apresentar explicações. De novo, Cláudio
Humberto noticiou no Jornal Pequeno de 05/10/22: “Espero que o Congresso apure
esses erros grosseiros”, de pleito do Ministro Fábio Faria (Comunicações) sobre
o Datafolha, Ipec, Ipespe e Quaest.
As pesquisas ilícitas comparecem
com práticas delituosas não só nessas eleições, como em todas as eleições
passadas. É a compra do voto com acertos com cabos eleitorais. Em verdade não
devemos eleger presidente, governador (a), senador (a) e deputado (a) ladrões, ímprobos,
corruptos, fichas sujas e bandidos, que buscam o mandato para enriquecerem com
o dinheiro público, do povo. E não basta tão só os bilhões de reais jogados aos
candidatos sem a aprovação pelo povo. O pior. O eleitor (a) responde: não voto
em candidato perdedor.
O que nós sabemos que o Lula,
ex-presidente, condenado por corrupção e improbidade, cujo ex-ministro do STF,
Marco Aurélio, afirma que ele não foi inocentado como muitos políticos do PT.
Com o Bolsonaro, também há a presença dos seus crimes e de seus filhos. O crime
mais comum é rachadinha que o eleito arranja pessoas em pagar mensalmente
salário ínfimo ao assessor (a), que sequer é punido. De mais vergonha é a
existência de pleitos para a cassação dos ministros do STF que são arquivados.
Assim, o MPF e o MPE devem
fiscalizar e denunciar o emprego fraudulento dos recursos públicos eleitorais,
nos desvios deles, que as pesquisas eleitorais são caríssimas a beneficiarem a
quem se utiliza, com o pagamento exorbitante. O povo, dono do poder, também,
por ação popular, deve perseguir as fraudes eleitorais, que são muitas, quando
o voto é secreto. É ou não? Com a compra de votos é o crime mais presente nas
eleições, cujas pesquisas estão incluídas. Daí o Estado Democrático de Direito
ficar envergonhado e humilhado.
Por fim, Deus impõe a indenização
nos danos morais e materiais, nas fraudes e roubos, com Jesus reafirmando nas
suas Leis Divinas. O que a indenização devia ser no dobro ou quatro vezes mais,
no roubo da consciência do povo. Além das condenações por corrupções e
improbidades: “Zaqueu (…). E, se roubei alguém, vou devolver quatro vezes mais”
(Lucas 19.8). Aliás, a injustiça é maldade: “A pessoa correta se interessa
pelos direitos dos pobres, porém os maus não se importam com essas coisas”
(Provérbios 29.7). As coisas más são injustas na fraude ocorrida: “Feliz aquele
que o Senhor Deus não acusa de fazer coisas más e que não age com falsidade”
(Salmos 32.2). Na maldade, pelos roubos eleitorais deve haver a punição severa:
“E quem faz o mal, seja quem for, pagará pelo mal que faz. Pois, quando Deus
julga, ele não faz diferença entre pessoas” (Colossenses 3.25). Escritor, com 9 (nove) livros editados,
Advogado (OAB-MA 3080-A e OAB-CE 4399), Jornalista (MTE 0981), pub. no Blog do
Dr. X & Justiça e no Jornal Pequeno em...
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