O
descumprimento das leis (Parte 15)
Os
abusos de autoridades, os crimes, a pena de morte e a prisão perpétua
Francisco Xavier
de Sousa Filho*
Em continuidade aos artigos sobre os abusos de
autoridades pelos roubos nos Poderes da União,
sem haver as punições e ressarcimentos, o ministro do STF
Gilmar
Mendes
exige no judiciário o fim das vantagens ilegais de juízes e MP, como
do corporativismo. O mais grave corporativismo acontece ao não se conhecer o
recurso no cumprimento da aplicação das leis pelos STF, STJ e TST,
copiando a decisão vergonhosa de erros crassos, desfundamentada e
inconstitucional, artigos 93-IX e 97 da CF c/c a
Súmula Vinculante
10 do STF.
No embate entre o juiz Sérgio Moro e
o advogado do ex-presidente Lula, no depoimento da engª Marluza,
se ordenou o respeite ao juízo. O causídico pediu que o juízo respeitasse a
defesa. Nessa disputa de autoridade, o juiz não pode cassar a pergunta do
advogado. Se há tramoia deve haver a punição, como nos abusos de autoridade em
impedir a verdade processual. Pelo menos os roubos dos políticos são mais
graves, cujo rigor na apuração é obrigatório, por práticas do crime de lesa
pátria, com penas previstas no projeto de lei antigo, que acrescenta ao Código Penal
os artigos 359-J e 360-A
e
B,
pela apropriação do dinheiro do contribuinte, causando prejuízos à economia do
pais. Dos crimes cometidos, o mais grave é o homicídio, cuja lei penal deve
conferir a sanção máxima, com a diminuição da pena, a atenuante, só ocorrer em
casos especiais e não houver crueldade no crime. No aumento da pena, há de
analisar o motivo fútil e a crueldade do delito, para o agravamento da pena, no
assassinato da pessoa humana. São discussões já levadas pelo Congresso
Nacional,
com a reincidência em debate a pena em dobro. Não as masmorras ou prisões que
não recuperam.
No programa enganoso e fraudulento do
bolsa-família, há perdas na arrecadação do INSS, pois
a empregada doméstica prefere não ter a carteira assinada – CTPS, para
não perder a ajuda. Serve muito mais a compra de votos do que a proteger a
pobreza. O que ainda grande parte beneficiada não precisou do dinheiro do
bolsa-família, cujos prejuízos chegaram a mais de R$ 50 bilhões. Como outros
programas dos governos, têm o mesmo vicio na compra de votos, como aconteceu
com a prisão do ex-governador do Rio, Garotinho.
É o abuso de poder que ninguém é punido pelos roubos, na compra da consciência
dos pobres, enquanto morre gente de fome e de subnutrição. Com o tráfico de
drogas, de igual desejo de influência pela autoridade criminosa, a facção
criminosa comanda o negócio de mais R$ 5 bilhões anuais. Daí a guerra entre as
autoridades do crime.
Os roubos só acontecem por negligências
governamentais e legislativas, que apoiam a impunidade. Causam prejuízos à nação,
em crimes que lesam a pátria: 1) nas
drogas, os viciados deviam em sanção prestar serviços; 2) nos contrabandos, na destruição do meio ambiente, no
desmatamento proibido, além de envenenar a terra produtiva; 3) na educação, pelos roubos do FIES e
desvios da merenda escolar, transportes e outros; 4) nas obras superfaturadas, como
de serviços e transportes; 5)
na criminalidade, um preso se gasta mais do que 10 estudantes; 6) no homicídio, causa sérios prejuízos
a família, além de a previdência social não buscar os ressarcimentos das
pensões pelas mortes de homicídios, de acidentes trabalhistas e de trânsito,
como nas fraudes; 7) na saúde:
hospitais falidos por roubos, superfaturamento de obras, de remédios,
aparelhos, maquinas, equipamentos, de serviços e outros; 8) há os super-salários nos Poderes
da União,
cujas vantagens são ilegais na percepção de salário acima do teto
constitucional de R$ 33.700,00; 9)
na prevenção e tratamento precoce das doenças custam 50 vezes menos do que o
tratamento demorado, na gravidade da
doença nos hospitais; 10) nos roubos
de mais de R$ 5 bilhões, só com a ODEBRECHT em
recursos doados aos países pelos governos do Brasil.
11) com o TST, o
orçamento do TST é de R$ 20 bilhões para 2017; 12) em perdão de dívidas nos bancos
oficiais, BNDES, BB, CEF, BNB e BASA ao
fazerem doações de bilhões de reais, sobretudo ao credito rural, a caloteiros,
sem as prestações de contas com os seus donos, os cidadãos (ãs) brasileiros.
Assim, a pena de morte já existe no Brasil
não só nos hospitais falidos por desprezo no tratamento das doenças e suas
prevenções. A pena de morte já existe nos homicídios constantes. Até os
policiais são mortos pelos bandidos. Nos massacres dos presídios, com as mortes
de mais 60 presos no presidio de Manaus-AM, e de
cerca de 36 de Roraima, em Boa Vista,
os Estados
terão que arcar com as indenizações aos familiares dos mortos, causando sérios
prejuízos a economia do Brasil e aos cidadãos (às)
contribuintes. E os homicídios em todo o Brasil
causam prejuízos de bilhões de reais por ano a cada Estado.
É a pena de morte já existente pelos assassinatos, que as autoridades
desconhecem. Mas Deus já aconselhava a pena de
morte ao homicida (Números 35.16; Êxodo
21.12-14; Levítico 24.17 e Deuteronômio
19.11-12). Aliás, os chefões das facções criminosas são contra os assassinatos
aos cidadãos e familiares.
Com a pena de morte já adotada em homicídios e
latrocínios, tidos em genocídios, pelo alto número dos crimes cometidos, no mês
e no ano, a prisão perpétua coexiste, quando: 1) a família do morto tem sofrimento eterno pela perda do ente
querido; 2) os empresários (as) e
cidadãos (às) estão presos em suas residências, gradeadas, com alarmes e
filmagens em câmeras, para evitar assaltos e morte; 3) em acidentes e lesões corporais, a pessoa fica paraplégica ou
tetraplégica; 4) a pessoa sofre
lesões graves por erros médicos. E Deus
nunca quis a prisão perpétua aos cidadãos bons, honestos, dignos e honrados,
porem aos ímpios e às pessoas más: “Estes sofrerão penalidades de eterna
destruição, banido da face do Senhor e da gloria do seu poder” (2 Tessalonicenses
1.9), e, “E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e pecador” (1 Pedro
4.18).
Por fim, a prisão dos condenados se preserva
saudável e humana com trabalho digno. O ex-presidente do PTB, Roberto
Jefferson,
e ex-presidiário no escândalo do mensalão, propôs: “Presos deveriam trabalhar
no presidio para pagar suas despesas”. Magistrados, políticos, jornalistas,
membros do MP, delegados e cidadãos já declararam na
imprensa a favor da pena de morte e prisão perpétua em crimes bárbaros e
cruéis, com o fim da pena branda e impunidade, mormente aos menores. O amor a Deus e
seu próximo, pois não faz surgir nenhum crime. Só que a ISTOÉ de
11/01/17 divulgou que as facções ameaçam levar as ruas uma guerra e que já
comandam prefeituras, empresas de transportes, postos de gasolinas, times de
futebol e até judiciário. *Escritor,
Advogado (OAB-MA 3080-A e OAB-CE 4399) e Jornalista (MTE 0981).