A
impunidade nos ilícitos processuais (Parte 13)
As impunidades por decisões políticas das autoridades
Em
breve lançamento do livro: Os Ilícitos em afronta às leis
Francisco Xavier de
Sousa Filho*
“Se gritar pega
ladrão, não fica um meu irmão”, Originais do Samba, de 1997, que transmite de
modo inegável a roubalheira existente nos Poderes da União, como a imprensa
diariamente tem noticiado. São trilhões de reais roubados do bolso do povo,
enquanto a pobreza aumenta e sofre pelas bandidagens políticas, de seus agentes
públicos, nos Três Poderes da União.
Só nos Municípios os
prejuízos chegam a de cerca de R$ 100 bilhões em cada gestão, repercutindo na
dificuldade financeira das prefeituras, não só para o pagamento dos
aposentados. Nos Estados, as roubalheiras chegam a mais de R$ 500 bilhões em
cada gestão. É o que se vê na televisão todos os dias, de obras e serviços
executados, para sobrar propina aos administradores, que sequer pagam suas
penas corretas, como merecem.
Merece denunciar que
as administrações públicas, federais, estaduais e municipais não tem nenhum
interesse de fazer pesquisas e colocarem nos hospitais um colírio para
catarata, que nos EUA, na China e na Índia se tem noticia da sua existência.
Pelo menos em mutirões realizados para a cirurgia de catarata, a imprensa
divulga que gastam de 50 a 100 milhões de reais, em cada administração, por
todas as cirurgias realizadas, que desse valor tenho a certeza que 50% a 60%
vão parar para os administradores e políticos. De igual modo acontece com o
tratamento do câncer, que cada tratamento ao doente custa de 100 a 200 mil
reais, que também digo existir a facilidade de haver propinagem e corrupções
dos administradores. Em Santa Rita–ES, a imprensa noticiou que os lavradores em
suas lavouras familiares morrem os agricultores geralmente de câncer por
aplicarem agrotóxicos sem roupa especial nem máscara, cujos governos federais,
estaduais e municipais são omissos e irresponsáveis no desprezo do pobre
agricultor. Assemelham-se a outros tratamentos nos hospitais públicos para os
gastos públicos em demasia.
O ora Advogado em
diversos artigos publicados já denunciou que os políticos aprovam leis para
tirarem proveitos financeiros para eles, políticos ladrões. No livro ‘Os Roubos
nos Bancos Estatais e no Brasil’, de autoria deste advogado, fala que os
políticos levam o dinheiro dos bancos BNB, CEF, BB, BASA e BNDES por
financiamentos fraudulentos, que nunca mais chegam a pagar um tostão do débito,
sobretudo ao desviarem e não aplicarem os recursos recebidos corretamente. No
crédito rural os financiamentos também não tem aplicação correta e honesta do
dinheiro público, promovendo leis a sempre prorrogar dívidas do dinheiro público
a servir na roubalheira deles. Os prejuízos alcançam trilhões e trilhões de
reais, que até hoje ninguém foi preso, cujo o balanço dos bancos estatais são
sempre forjados e não prestam conta desses danos financeiros dos cofres
públicos ao povo brasileiro.
O mais engraçado nas
roubalheiras existentes nos poderes públicos, podemos denunciar os roubos do
INSS que atingem a trilhões de reais, porque as contribuições dos trabalhadores
não foram capitalizadas, mas desviados aos governos que nunca foram punidos. O
patrimônio, como qualquer economista sabe disso, pertence ao trabalhador, que
deveriam ser acompanhados em balanços anuais no conhecimento de seus valores
reais para o regate das aposentadorias. Não como se divulgam que o INSS no
próximo ano terá prejuízos de cerca de R$ 500 bilhões de reais. É mentira, pois
se os recursos tivessem sido capitalizados daria com sobra para pagar duas ou
mais aposentadorias de cada trabalhador. O que não podemos acatar que os
economistas façam desconhecer que as contribuições atuais não são para pagar os
benefícios das aposentadorias existentes. São as roubalheiras existentes nos
cofres do INSS, que nos Estados e Municípios seguem o mesmo caminho da
ladroagem, sem nenhuma punição. E até para diminuir o déficit público estão
empenhados os governos de aumentarem os tributos para que os cidadãos paguem as
roubalheiras.
Do lado das
criminalidades e ilicitudes do judiciário, as decisões judiciais de erros
crassos e néscios, criminosas e vergonhosas, sequer são fiscalizadas por cidadãos,
os verdadeiros donos do poder, para a devida punição de magistrado (a) que não
sabe decidir. O recurso do pequeno não valem nada, já que nem sequer são lidos,
valendo denunciar que muitas decisões são feitas por assessores incapacitados e
incompetentes, numa compilação da decisão recorrida de fácil fundamentação. Nem
sequer leem as alegações recursais, como se o advogado (a) fosse um simples
pedinte, submisso e bandido na persecução do direito pleiteado. Comparecem
essas decisões néscias de inconstitucionalidade inarredável, porém sequer são
analisadas na ordem constitucional, estando a parte e o advogado (a) numa
disputa sem poder lograr êxito ao ter que pleitear ação indenizatória contra as
decisões inconstitucionais e criminosas, por não haver o acolhimento legal e
constitucional pelo judiciário corporativista e irresponsável. O Pior. Nos Três
Poderes, se descobre o nepotismo e a venda de cargos com divisão dos salários
recebidos, que as punições geralmente são relegadas e desprezadas. De exemplo bem
recente colocamos a inconstitucionalidade da Lei 9.527/97, que se aprovou com o
intuito de facilitar os roubos nos bancos estatais pelos políticos e
empresários, que almejam dar o calote em roubalheiras dos recursos públicos. A
lei é inconstitucional de logo, por ter havido aprovação em beneficio deles
próprios que a Suprema Corte, em julgamento da ADI 1194, tornou esta lei mais
inconstitucional ainda quando os advogados dos bancos estatais somente não
terão os seus honorários se houver um contrato ao contrário. No entanto, o juiz
(a), desembargador (a) e ministro (a) continuam praticando ilicitude em não
acolher a inconstitucionalidade da lei nem tampouco rejeitarem a decisão desde
a sentença em não ter acolhido a lei criminosa e a inconstitucionalidade em
seus julgamentos. Aliás, nessas decisões criminosas um advogado, no seu direito
de cidadão, gritou para o povo que o ministro Lewandowski presente, não se
comportava como um julgador digno e honesto, ao afirmar que tinha vergonha das
decisões do STF e até de mais vergonha ao morar no Brasil, com os aplausos dos
demais cidadãos na aeronave. De igual modo, em outro avião os cidadãos gritaram
“Fora Gilmar! Fora Gilmar! Fora Gilmar!”, que teve repercussão nacional,
demonstrando que o povo não é tão abestado como se pensa. E magistrado (a) não
detém poderes ilimitados de prenderem e soltarem bandidos, nem decidirem ao seu
modo e prazer, sem aplicarem honesta e corretamente as leis e normas
constitucionais. Pelo menos 5% dos bilionários tem uma riqueza de toda renda em
patrimônio de 95% dos brasileiros.
Desse modo, o povo
aguarda que as autoridades dos Três Poderes estejam para fazer justiça ao povo
não só na aprovação de leis a favor dos cidadãos (ãs), como muito mais o
magistrado (a) tem o dever maior de só decidir de acordo com a lei. Não podemos
deixar que aconteça sempre essa autoridade pessoal sem haver punição alguma.
Por isso, tenho o entendimento que as OAB’s, o MP, as Associações, os
Sindicatos, as Federações, as Confederações tratem de exigir a punição correta
dos agentes públicos, de autoridades políticas para acabar com as
criminalidades praticadas por eles sem nenhuma punição. E continuo entendendo
que os recursos gastos em eleições devem sair do bolso dos candidatos. Não
meterem a mão no bolso do povo, que lhe faltam recursos até para comer,
principalmente ainda faltando recursos para saúde, segurança e educação.
Precisamos de um tribunal do povo a ser constituído para a cassação dos
corruptos e agentes públicos ladrões, com as punições sérias e severas dos
criminosos e ímprobos.
Afinal, desejamos um
feliz natal a todos os brasileiros para que com o novo presidente e demais
deputados e senadores eleitos, tomem providências de acabar não só com a
violência da bandidagem, como eles querem, mas não esqueçam de exterminar com a
violência da roubalheira dos recursos públicos que mata muita gente de fome e
nos hospitais. É o que merece se conhecer a passagem bíblica sobre amar a Deus
e ao próximo, para que haja respeito aos direitos dos cidadãos (ãs): a) “Ame
o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu
entendimento” (Mateus 22:37); b) “Ame
o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39). *Escritor, Advogado (OAB-CE 4399 e OAB-MA 3080-A) e Jornalista (MTE
0981). Publicado no Jornal Pequeno e no Blog do DR. X & Justiça de
16/12/2018.
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