Obras do Autor: Escritor, Advogado e Jornalista

Obras do Autor: Escritor, Advogado e Jornalista
Obra a lançar: A solução das lesões de direito pelo advogado. E-mail: advfxsf@yahoo.com.br

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017


O descumprimento das leis (Parte 15)
Os abusos de autoridades, os crimes, a pena de morte e a prisão perpétua
Francisco Xavier de Sousa Filho*
Em continuidade aos artigos sobre os abusos de autoridades pelos roubos nos Poderes da União, sem haver as punições e ressarcimentos, o ministro do STF Gilmar Mendes exige no judiciário o fim das vantagens ilegais de juízes e MP, como do corporativismo. O mais grave corporativismo acontece ao não se conhecer o recurso no cumprimento da aplicação das leis pelos STF, STJ e TST, copiando a decisão vergonhosa de erros crassos, desfundamentada e inconstitucional, artigos 93-IX e 97 da CF c/c a Súmula Vinculante 10 do STF.
No embate entre o juiz Sérgio Moro e o advogado do ex-presidente Lula, no depoimento da engª Marluza, se ordenou o respeite ao juízo. O causídico pediu que o juízo respeitasse a defesa. Nessa disputa de autoridade, o juiz não pode cassar a pergunta do advogado. Se há tramoia deve haver a punição, como nos abusos de autoridade em impedir a verdade processual. Pelo menos os roubos dos políticos são mais graves, cujo rigor na apuração é obrigatório, por práticas do crime de lesa pátria, com penas previstas no projeto de lei antigo, que acrescenta ao Código Penal os artigos 359-J e 360-A e B, pela apropriação do dinheiro do contribuinte, causando prejuízos à economia do pais. Dos crimes cometidos, o mais grave é o homicídio, cuja lei penal deve conferir a sanção máxima, com a diminuição da pena, a atenuante, só ocorrer em casos especiais e não houver crueldade no crime. No aumento da pena, há de analisar o motivo fútil e a crueldade do delito, para o agravamento da pena, no assassinato da pessoa humana. São discussões já levadas pelo Congresso Nacional, com a reincidência em debate a pena em dobro. Não as masmorras ou prisões que não recuperam.
No programa enganoso e fraudulento do bolsa-família, há perdas na arrecadação do INSS, pois a empregada doméstica prefere não ter a carteira assinada – CTPS, para não perder a ajuda. Serve muito mais a compra de votos do que a proteger a pobreza. O que ainda grande parte beneficiada não precisou do dinheiro do bolsa-família, cujos prejuízos chegaram a mais de R$ 50 bilhões. Como outros programas dos governos, têm o mesmo vicio na compra de votos, como aconteceu com a prisão do ex-governador do Rio, Garotinho. É o abuso de poder que ninguém é punido pelos roubos, na compra da consciência dos pobres, enquanto morre gente de fome e de subnutrição. Com o tráfico de drogas, de igual desejo de influência pela autoridade criminosa, a facção criminosa comanda o negócio de mais R$ 5 bilhões anuais. Daí a guerra entre as autoridades do crime.
Os roubos só acontecem por negligências governamentais e legislativas, que apoiam a impunidade. Causam prejuízos à nação, em crimes que lesam a pátria: 1) nas drogas, os viciados deviam em sanção prestar serviços; 2) nos contrabandos, na destruição do meio ambiente, no desmatamento proibido, além de envenenar a terra produtiva; 3) na educação, pelos roubos do FIES e desvios da merenda escolar, transportes e outros; 4) nas obras superfaturadas, como  de serviços e transportes; 5) na criminalidade, um preso se gasta mais do que 10 estudantes; 6) no homicídio, causa sérios prejuízos a família, além de a previdência social não buscar os ressarcimentos das pensões pelas mortes de homicídios, de acidentes trabalhistas e de trânsito, como nas fraudes; 7) na saúde: hospitais falidos por roubos, superfaturamento de obras, de remédios, aparelhos, maquinas, equipamentos, de serviços e outros; 8) há os super-salários nos Poderes da União, cujas vantagens são ilegais na percepção de salário acima do teto constitucional de R$ 33.700,00; 9) na prevenção e tratamento precoce das doenças custam 50 vezes menos do que o tratamento demorado, na  gravidade da doença nos hospitais; 10) nos roubos de mais de R$ 5 bilhões, só com a ODEBRECHT em recursos doados aos países pelos governos do Brasil. 11) com o TST, o orçamento do TST é de R$ 20 bilhões para 2017; 12) em perdão de dívidas nos bancos oficiais, BNDES, BB, CEF, BNB e BASA ao fazerem doações de bilhões de reais, sobretudo ao credito rural, a caloteiros, sem as prestações de contas com os seus donos, os cidadãos (ãs) brasileiros.
Assim, a pena de morte já existe no Brasil não só nos hospitais falidos por desprezo no tratamento das doenças e suas prevenções. A pena de morte já existe nos homicídios constantes. Até os policiais são mortos pelos bandidos. Nos massacres dos presídios, com as mortes de mais 60 presos no presidio de Manaus-AM, e de cerca de 36 de Roraima, em Boa Vista, os Estados terão que arcar com as indenizações aos familiares dos mortos, causando sérios prejuízos a economia do Brasil e aos cidadãos (às) contribuintes. E os homicídios em todo o Brasil causam prejuízos de bilhões de reais por ano a cada Estado. É a pena de morte já existente pelos assassinatos, que as autoridades desconhecem. Mas Deus já aconselhava a pena de morte ao homicida (Números 35.16; Êxodo 21.12-14; Levítico 24.17 e Deuteronômio 19.11-12). Aliás, os chefões das facções criminosas são contra os assassinatos aos cidadãos e familiares.
Com a pena de morte já adotada em homicídios e latrocínios, tidos em genocídios, pelo alto número dos crimes cometidos, no mês e no ano, a prisão perpétua coexiste, quando: 1) a família do morto tem sofrimento eterno pela perda do ente querido; 2) os empresários (as) e cidadãos (às) estão presos em suas residências, gradeadas, com alarmes e filmagens em câmeras, para evitar assaltos e morte; 3) em acidentes e lesões corporais, a pessoa fica paraplégica ou tetraplégica; 4) a pessoa sofre lesões graves por erros médicos. E Deus nunca quis a prisão perpétua aos cidadãos bons, honestos, dignos e honrados, porem aos ímpios e às pessoas más: “Estes sofrerão penalidades de eterna destruição, banido da face do Senhor e da gloria do seu poder” (2 Tessalonicenses 1.9), e, “E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e pecador” (1 Pedro 4.18).
Por fim, a prisão dos condenados se preserva saudável e humana com trabalho digno. O ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, e ex-presidiário no escândalo do mensalão, propôs: “Presos deveriam trabalhar no presidio para pagar suas despesas”. Magistrados, políticos, jornalistas, membros do MP, delegados e cidadãos já declararam na imprensa a favor da pena de morte e prisão perpétua em crimes bárbaros e cruéis, com o fim da pena branda e impunidade, mormente aos menores. O amor a Deus e seu próximo, pois não faz surgir nenhum crime. Só que a ISTOÉ de 11/01/17 divulgou que as facções ameaçam levar as ruas uma guerra e que já comandam prefeituras, empresas de transportes, postos de gasolinas, times de futebol e até judiciário. *Escritor, Advogado (OAB-MA 3080-A e OAB-CE 4399) e Jornalista (MTE 0981).

terça-feira, 3 de janeiro de 2017


O descumprimento das leis (Parte 14)
Os abusos de autoridades e os crimes - II
Francisco Xavier de Sousa Filho*
Na continuidade do artigo de inserção no Jornal Pequeno de 04/12/16 e no Blog do Dr. X & Justiça, a ISTOÉ de 07/12/16 publica declaração da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que confirma o abuso de autoridade: “Toda ditadura começa rasgando a Constituição (...)”. Nesse mesmo raciocínio, o ministro do STF, Barroso, salienta que constitui golpe o descumprimento de ordem judicial (ISTOÉ de 14/12/16). Certo. Mas o entendimento dos juristas diz que uma decisão errada nunca deve ser cumprida, com prolação no abuso de autoridade, merecendo sim a punição. E a independência do magistrado (a), em suas decisões, só existe no respeito às leis, como na dos membros do Ministério Público, delegados, presidente da República, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores. Até porque o cidadão (a) comum se obriga respeitar e cumprir as leis, cuja autoridade tem o dever muito mais de respeito. Na falsa lei aprovada, a sua inconstitucionalidade é de ser decretada, em ação própria no judiciário, como de ofício até pelo magistrado (a). De igual modo, é a decisão do judiciário inconstitucional, artigo 93-IX da CF.
Os abusos de autoridades, na permissão de roubarem o dinheiro do contribuinte, merecem as punições rígidas. Pelos menos no Banco do Nordeste o MPF-CE e MPE-CE investigam os roubos só recentes de R$ 1,50 trilhão. Há os roubos também no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social S/A (BNDES), no Banco do Brasil S/A (BB), Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco da Amazônia S/A (BASA) e outros, com balanços de lucros forjados, como outros órgãos públicos, chegando a muitos trilhões de reais de roubos e prejuízos. Em uma ação popular de 1995, proc. nº 95.0005343-7, proposta na Justiça Federal, até hoje não teve solução, para apurar os roubos e punir os ladrões dos recursos públicos. Igualmente, em cerca de 50 ações populares contra o BNB, na Justiça Estadual, nenhum magistrado (a) mandou apurar os roubos e punir os ladrões, inclusive os administradores (as) e advogados (as) ao permitirem os roubos e ao se calarem, pelos ilícitos praticados. Além de alguns julgadores (as) condenarem o cidadão em custas e honorários, em abusos de autoridades, como ditadura ou golpe (min. do STF acima) jurisdicional ao infringir às leis e normas constitucionais, que ninguém é punido. Em proteção a bandidagem, à ladroagem, à tapeação, á indecência, à trapaça, à estelionagem, à criminalidade, à marretagem e à ilicitude.
Com a previdência social, tanto a federal – INSS –, como a dos estados e municípios, os roubos alcançam também a trilhões de reais. Quer a prova. A contribuição de 35 anos dos empregados e as dos patrões, ambas de 12% mensais, com salários de R$ 1.000,00, ao adquirir o direito à aposentadoria o trabalhador (a) aos 65 anos tem no cofre previdenciário R$ 109.200,00, sem computar os juros legais e a atualização monetária, que atinge em cerca de três vezes mais pela capitalização, em fundo de investimento, com gerência não só dos governos. Os super-salários seguem a mesma regra. O que daria para pagar, com sobras, os benefícios da aposentadoria, sem nenhuma anormalidade pela falta de recursos no futuro. E com o falecimento do aposentado e esposa, ainda sobrariam verbas para o ‘superávit’ do patrimônio dos trabalhadores. No gerenciamento, os ladrões devem ser punidos, presos e ressarcir aos aposentados os roubos havidos, que nunca foram. Não é só. Há muitas aposentadorias estelionatárias e criminosas, como as de esposas ao adquirirem-nas, com o falso divórcio, como outras e muitas de falsas pensões por doenças falseadas. Aliás, as pensões ou benefícios assistenciais a idosos (as) devem ser programadas e pagas por outros recursos, como em impostos das grandes fortunas e sequestros de bens dos ladrões dos recursos púbicos. Nos homicídios por bandidos, os governos se omitem em não buscar o ressarcimento dos benefícios pagos, inclusive nos acidentes de trabalho e trânsito. Também o patrimônio dos aposentados deve se permitir os seus ganhos, com cooperativas em se fazer empréstimos a juros não abusivos, que na certa a previdência social se tornará o instituto de seguro social mais rico do mundo. Mas se preferiu adotar o empréstimo consignado a enriquecer os bancos, por seus juros extorsivos, nas comissões dos corretores e nos ladroes políticos, que roubaram bilhões de reais dos aposentados nos empréstimos. Estas providências salutares servem a se adotar a militares e servidores públicos da União, inclusive pelos governadores e prefeitos. É ou não o abuso de poder pelo desprezo em não punir os ladrões, com o ressarcimento dos prejuízos. Até as previdências privadas sofrem bilhões de roubos, desfalcando o patrimônio dos aposentados. Nunca se permitir a roubalheira pelas autoridades políticas e públicas, em não defenderem os direitos do povo como seus representantes em falsas promessas e confissões não cumpridas, que deviam perder o mandato, por falta de decoro parlamentar, presidencial, governamental e jurisdicional.
As autoridades pois, foram constituídas por Deus (Romanos 13.1), com os seus abusos sendo conferidos como crimes sociais, sobretudo pelo descumprimento das leis e normas constitucionais. Nesse desrespeito, há o abuso de autoridade, crime capitulado pela Lei 4.898/65, com penas irrisórias, mas de alcance restrito aos abusos existentes nos Poderes da União, apesar de leis outras existirem para punições dos ladrões. No recente embate judicial no STF, que o ministro Marco Aurélio concedeu liminar para o afastamento imediato da presidência do Senado, os constitucionalistas declaram que o artigo 86, § 1º-I, da Constituição Federal, não ordenam o senador ser afastado da presidência do Congresso Nacional. Manda tão só não assumir a vaga da presidência da República, por estar respondendo pelo crime de peculato, artigo 312 do Código Penal, cujo Plenário da Suprema Corte assim decidiu por 6 votos a 3, em 07/12/16. O abuso de autoridade surge então para a corrupção, que o desprezo no respeito às leis e normas constitucionais a autoridade abusa e corrompe o seu poder, por interesses escusos, ocultos e desonestos. Nos abusos de autoridade, é bom registrar que a coisa julgada não pode violar o direito adquirido conferido pela lei. A coisa julgada arbitraria e abusiva assim nunca merece existir. Os abusos de autoridades começam com os super-salários acima do teto constitucional, cujos projetos das leis anticorrupção e de abusos de autoridades se evidenciam em corromper com os direitos do povo, o verdadeiro dono do poder, artigo 1º, parágrafo único da Constituição Cidadã. É a falta de decoro parlamentar, presidencial, jurisdicional e governamental. É também quando um poder interfere e usurpa o poder de outro, num abuso de autoridade inconstitucional, grave e criminoso.
Por isso, no direito adquirido pelas leis, os cidadãos (as) se sentirão mais felizes e satisfeitos na punição dos corruptos, para o respeito ao Estado Democrático de Direito, cujo progresso e desenvolvimento do país, estados e municípios ocorrerão, que o nosso Deus adverte nos abusos de autoridades, pelas injustiças cometidas ao povo: “(...) pois quem faz injustiça receberá em troca a injustiça feita; nisto não há acepção de pessoas” (Colossenses 3:25). *Escritor, Advogado (OAB-MA 3080-A e OAB-CE 4399) e Jornalista (MTE 0981).