A ilícita coisa julgada na Justiça (Parte 6)
OS ROUBOS NA RECUPERAÇÃO
JUDICIAL SÃO CRIMES, BANDIDAGENS, DE COISA JULGADA ILÍCITA
Francisco
Xavier de Sousa Filho* advfxsf@yahoo.com.br
A
Justiça deve ser respeitada na aplicação honesta das normas legais e
constitucionais. Os julgadores são incapacitados, ímprobos, corruptos e
criminosos, ao se aplicar a sua lei pessoal, ilícita e de nulidade plena. E
Deus é bem claro: a)” Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda”
(Êxodo 23:6) e “Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que
prescrevem opressão (Isaías 10:1). Só que a reputação ilibada e notório saber
jurídico não se evidenciam nos julgamentos ilícitos não só da Suprema Corte,
que desmoraliza o Estado Democrático de Direito. Nas aberrações jurídicas, por
decisões judiciais ilícitas e criminosas, de coisa julgada alguma, chegam a ter
valor de lei, na usurpação legislativa, entre as partes a servir a poderosos.
Punição nenhuma existe. A prova maior se denuncia nas corrupções e improbidades
evidenciadas nas bandidagens, com punições e condenações inexistentes, como na
Recuperação Judicial da Oi e outras empresas.
Já com
as lesões de direito aos pobres, humildes, trabalhadores (as), advogados (as)
nos seus honorários e lesões de direito. Nas ações contra os governos e
poderosos a morosidade predomina sempre em 10 anos, 15 anos ou mais, inclusive ainda
do pagamento dos precatórios, de anos de espera e até no cumprimento da
sentença para também o recebimento do RPV-Recebimento de Pequeno Valor. No
futuro, é quase certo piorar o alongamento e retardamento final dos processos
ao permanecerem chicanos, burocráticos e emperrados em desprezo no emprego
correto, justo e honesto das leis e normas constitucionais. Os roubos,
corrupções e improbidades da Oi se igualam aos processos para o recebimento dos
débitos dos ladrões poderosos na Justiça, cuja recuperação judicial comprova a
facilidade ao não pagarem os débitos integrais.
Aliás, o
ministro André Mendonça recém aprovado a assumir como ministro da Suprema Corte
fez a confissão de só julgar no cumprimento da norma constitucional, no
respeito, óbvio, ao Estado Democrático de Direito. A ministra Cármen Lúcia, na
época presidente do STF, reafirma a existência do abuso de autoridade quando:
“Toda ditadura começa rasgando a Carta Magna” (ISTOÉ de 07/12/2016). Com o
ministro Barroso, do STF, coloca o abuso de autoridade, como golpe, o
descumprimento de ordem judicial (ISTOÉ de 14/12/2016). No entanto, o
ex-presidente Alcolumbre, do Senado, arquivou mais de 10(dez) pedidos de
IMPEACHAMENT de ministros da Corte Suprema, numa política criminosa sequer
perseguida, para a apreciação democrática e punição das bandidagens havidas como
as OAB´s, os MPE´s e os MPF´s se calam sobre as decisões judiciais ilícitas, em
até não perseguir nas punições dos Advogados (as) e Autoridades e por defesas
criminosas. Daí a coisa julgada ilícita é criminosa, inconstitucional e
ineficaz, por não se apurar os roubos existentes.
A
roubalheira nos bancos estatais surge por autoridades bandidas e ladrões. No
final do governo FHC, só no Banco do Nordeste em 1998, houve injeção de quase
R$ 8,0 bilhões, hoje chegando a R$ 50,0 bilhões ou mais. Há anos o MPF e MPE
investigaram os roubos no Banco do Nordeste de R$ 1,50 trilhões, mas até hoje
sem resposta, para as prisões dos ladrões. Nos roubos também da Oi, Americanas
e outras empresas chegam a trilhões de reais, por não buscar as prisões dos
ladrões.
Só que o
BNB doou mais de R$ 100,0 milhões e o BNDES doou mais de R$ 600,0 milhões a Oi.
E outros bancos? Pelo menos a 7ª Vara do Rio de Janeiro, de Recuperação
Judicial, haver extinto o processo. Foi vendida a empresa para a CLARO, VIVO E
TIM por mais de R$ 16,5 bilhões. Agora recente, o Presidente Jair Bolsonaro
descobriu a doação de mais de R$ 653,0 milhões a ONG, vinculada ao PT. No BNB
de São Luís-MA, uma empresa do ex-presidente hoje ganhou mais de R$ 500,0
milhões, por perdas de prazo pelos advogados (as) sem serem punidos. Em
Rosário-MA, os prejuízos alcançam hoje a bilhões de reais em dívidas impagáveis
nos créditos amigos e calculem os bilhões de reais que os políticos, poderosos
e amigos roubaram. E sem contabilizarmos a roubalheira dos governos passados,
que talvez atinja a trilhões de reais nos bancos do governo, não só na operação
“Lava Jato”, com os bandidos, todos, sequer punidos. Pelo visto, a propaganda
na imprensa do crédito amigo do Banco do Nordeste apenas divulga, ou esconde,
as roubalheiras dos amigos ladrões, que Deus diz: “Maldito o homem que confia
no homem” (Jeremias 17:5). Há propinagens demais para conseguir o crédito aos
amigos. O pior. Nunca pagam, o empréstimo, inclusive com os bens, bovinos apenhados
e imóveis hipotecados, que deixam de existirem ou dão fim nos bens garantidores
das dívidas. Além das negociações das dívidas a juros e correções irrisórios das
dívidas, nos créditos amigos, ladrões. Além disso, os honorários do advogado
são pagos pelos executados devedores, que o Banco do Nordeste, administradores (as)
e advogados (as) são responsabilizados ao deixarem haver as roubalheiras dos
amigos ladrões sem as punições, cujos balanços anuais não prestam contas dos
prejuízos financeiros sofridos. São coisas julgadas ilícitas.
É a
recuperação judicial, como a Oi, as lojas Americanas e demais empresas se
utilizam para os roubos existentes. A concordata e falência se igualam a
recuperação judicial. A Oi, em junho de 2016, interpôs a ação de recuperação na
7ª Vara do Rio de Janeiro–RJ, com débitos de R$ 65,38 bilhões, que nunca
empresa nenhuma nesse ramo apresentou os prejuízos. Além de o credor ter o
direito de cobrar diretamente da Oi se o débito só se tornou incontestável após
o trânsito em julgado e após os dois anos da ação rescisória não proposta, que alguns
julgadores (as) desconhecem. Com as lojas Americanas os débitos chegam a R$
41,2 bilhões a 7.967 nomes, mas não falou porque não houve o pagamento na
época, mormente em valores de bilhões os débitos e de valores irrisórios não
pagos. A recuperação judicial é fraudulenta.
No mais,
a justiça lícita, justa e honesta já é preconizada por Deus e Jesus: a)
“Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito
não há engano.” (Salmos 32:2); b) “Porque eu, o Senhor, amo o juízo, odeio o
que foi roubado...” (Isaías 61:8); c) “Não roubes ao pobre, porque é pobre,
nem atropeles na porta o aflito; porque o Senhor defenderá a sua causa em
juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida”. (Provérbios 22:22,23); d) “Os que abandonam a lei elogiam os
ímpios, mas os que obedecem à lei lutam contra eles.” (Provérbios 28:4); e)
“Destruirás aqueles que falam a mentira; o Senhor aborrecerá o homem
sanguinário e fraudulento.” (Salmos 5:6);
f) “Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda” (Êxodo 23:6). *Escritor, Advogado
(OABMA 3080A e OABCE 4399) e Jornalista (MTE 0981). Blog do Dr. X &
Justiça, publicado no Jornal Pequeno de...